O Viagra – famoso “azulzinho” – é um medicamento indicado para tratar problemas de disfunção erétil e que vem ajudando muitos homens com impotência a ter uma vida sexual mais satisfatória.
No entanto, o Viagra também gera polêmicas e controvérsias por seus efeitos colaterais e por trazer alguns riscos associados ao seu uso.
Mas será que o Viagra faz mal à saúde? O que é verdade e o que é mito quando o assunto são essas pílulas azuis? Leia este post e entenda melhor quando e porque o Viagra pode trazer efeitos indesejados e riscos para saúde.
Entenda como o Viagra funciona e para quem ele é indicado
O Viagra é um medicamento indicado para tratamento de homens que possuem disfunção erétil, distúrbio caracterizado pela dificuldade de ter e manter uma ereção, seja por causas orgânicas, psicológicas ou mistas.
Ao contrário do que muitos homens pensam, a ereção não se dá pela musculatura do pênis, mas sim pela pressão sanguínea no órgão. Quando estimulado, os vasos sanguíneos ligados ao pênis dilatam e o sangue inunda as cavidades do órgão chamadas de corpos cavernosos, provocando e mantendo a ereção.
No entanto, homens com problemas de impotência sexual não conseguem encaminhar a quantidade suficiente de sangue para os corpos cavernosos, visto que os vasos sanguíneos ficam comprimidos e prejudicam a chegada do sangue nessa região, dificultando a ereção.
É neste momento que o Viagra atua. Ele possui como principal composto ativo o citrato de sildenafil, uma substância vasodilatadora que relaxa os vasos sanguíneos aumentando o fluxo e a pressão sanguínea nos corpos cavernosos do pênis, facilitando a obtenção e manutenção da ereção, desde que haja estímulo sexual.
Vale salientar que o Viagra não aumenta a libido. Ele só funciona se houver estímulo sexual, ajudando a obter e manter a ereção mais facilmente atuando na dilatação dos vasos sanguíneos.
O uso do Viagra e a ocorrência de problemas cardíacos
Quando a questão é se o Viagra faz mal à saúde, logo surge a dúvida sobre o aumento do risco de desenvolver problemas cardíacos.
De fato, sua ação vasodilatadora promove o aumento do bombeamento de sangue pelo corpo, o que é um agravante para pessoas que já sofrem de problemas do coração ou que tem o sistema cardíaco fragilizado.
O uso do Viagra é particularmente mais perigoso para cardiopatas que fazem uso de medicamentos vasodilatadores à base de nitrato ou nitroglicerina, já que sua combinação pode levar a alterações da pressão arterial, o que potencializa muito o risco cardíaco.
Possíveis efeitos colaterais do Viagra
Como todo medicamento, o Viagra pode causar diversos efeitos indesejáveis.
Alguns efeitos colaterais já relatados são dores de cabeça, má digestão, tontura, rubor facial, zumbidos, palpitações, suor frio, congestão nasal, dor nos olhos, vômito, olhos vermelhos e ereção prolongada.
Também há relatos sobre diversos distúrbios relacionados à visão, como dificuldade de distinguir as cores verde e azul, sensibilidade aumentada à luz e visão turva.
Além disso, o uso em doses excessivas pode trazer danos graves e permanentes como rompimento de artérias, possíveis lesões da córnea, acidente vascular cerebral (derrame) e até paradas cardíacas.
Os perigos do uso “recreativo” do Viagra
Com tantos efeitos colaterais e riscos, fica claro que o uso recreativo do Viagra faz mal à saúde e não é recomendado.
Entende-se por uso recreativo, o consumo do medicamento por homens que não sofrem com a disfunção erétil e tomam a pílula azul para potencializar o seu desempenho sexual ou para “garantir” uma ereção mais rápida e duradoura.
Isso é bastante comum em homens jovens que se sentem inseguros ou ansiosos e buscam no Viagra uma forma de contornar essas questões psicológicas. O uso indiscriminado do medicamento também tem sido observado em jovens que consomem muita bebida alcóolica, já que o álcool diminui o desejo sexual e pode atrapalhar o desempenho na cama.
No entanto, a juventude é o pico da saúde sexual, portanto, o consumo deste medicamento é desnecessário, visto que os jovens saudáveis são completamente capazes de ter e manter uma ereção naturalmente.
Além disso, o uso frequente do Viagra nestas condições pode causar dependência psicológica, fazendo com que o homem só consiga ter uma ereção completa quando toma uma dose do medicamento.
Polêmicas à parte, é indiscutível que o Viagra tem um papel importante no aumento da qualidade de vida, garantindo uma vida sexual mais saudável para homens que possuem disfunção erétil.
Cerca de 15% a 25% dos homens na faixa dos sessenta e 5% dos que estão na faixa dos quarenta precisa do medicamento, e ele é efetivo no tratamento de 80% dos casos de impotência, proporcionando a estes homens uma vida sexual mais satisfatória.
É possível afirmar que o Viagra faz mal à saúde, mas quando seu uso é excessivo, indiscriminado e sem a orientação e acompanhamento de um médico. Portanto, se você tem alguma dificuldade de ereção, procure um especialista e ele te informará se o uso do Viagra é o melhor caminho para o seu problema.
Você já tomou o Viagra? Sentiu algum mal estar ou efeito colateral? Compartilhe sua experiência nos comentários!
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