Quando pensamos em testosterona, a primeira coisa que vem à nossa mente é que é o hormônio sexual masculino. Esse hormônio, além de também estar presente também na mulher, também é responsável por muito mais coisas do que imaginamos.
Um hormônio andrógeno, mas com funções diferentes em cada um. Enquanto no homem ele tem a responsabilidade de desenvolver o órgão sexual, produzir a voz grossa, trabalhar na produção de pelos faciais e gerar o pomo de Adão, na mulher, a sua função é mais simples, atuando como precursor do estrogênio, isso sem contar que muitos anticoncepcionais possuem a testosterona como componente ativo em sua composição.
Uma função muito importante desse hormônio no corpo para ambos os sexos é o desenvolvimento de massa muscular, devido aos seus efeitos anabólicos. E o único modo de descobrir a sua concentração, para saber o quanto que é possível de suplementar, é com a realização de exames específicos para essa medição.
Qual exame mede a testosterona?
Antes de tudo, é importante saber que existem dois tipos de testosteronas, sendo a total e a livre. No primeiro caso, é uma combinação dos aminoácidos ligados à Albumina com a testosterona livre, sendo essa a que percorre o sangue e pode ser utilizada pelo corpo assim que o cérebro encaminha a necessidade de utilizar ela em determinado momento.
Durante a realização do exame para medir a quantidade de insulina que você possui, serão utilizados os dados da testosterona total e ele poderá ser realizado de dois modos: pelo sangue ou pela saliva, sendo esse segundo o modo mais fácil de saber em quanto está o seu nível de testosterona e podendo ter o resultado na mesma hora.
Em alguns casos, quando existe a necessidade, são realizados mais exames complementares de outros hormônios, de modo a compreender se existe algum problema, onde e podendo encontrar quais os melhores caminhos para suprir a deficiência que o seu corpo possui. Alguns dos exames comuns de serem solicitados são: Hormônio Folículo Estimulante (FSH), Globulina de Ligação de Hormônio Sexual (SHBG), o Hormônio Luteinizante (LH), o Estradiol/Estrogênio, o Hormônio Liberador de Gonadotrofina, o Sulfato de Desidroepiandrosterona (DHEAS), a Testosterona Livre e Biodisponível e Diidrotesterona (DHT).
Problemas causados pela falta de testosterona
Controlar o nível de testosterona no sangue não é importante apenas para quem deseja evoluir a massa magra do seu corpo e precisa ter mais do que já o corpo gera. Ela também pode causar problemas de saúde quando não está sendo produzida corretamente. Entre os problemas mais comuns gerados pelo seu déficit, temos:
- Disfunção erétil;
- Insuficiência testicular;
- Infertilidade;
- Tumores no testículo;
- Puberdade precoce ou tardia;
- Hipertiroidismo;
- Hiperplasia suprarrenal congênita;
- Tumores supra renais;
- Falta de desejo sexual;
- Falta de pelo em alguns locais do corpo;
- Distúrbios no hipotálamo ou hipófise.
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Quando realizar o exame?
O exame de testosterona é pedido principalmente em dois casos específicos, sendo o primeiro na adolescência, quando existe a suspeita a partir dos 10 anos de que a produção do hormônio não está correta, o que pode dificultar o desenvolvimento do homem.
E a segunda é quando existe suspeita de infertilidade, sendo que esse serve tanto para homem quanto mulher, por conta da sua importância para poder gerar filhos nos dois casos.
Um terceiro motivo, nesse caso não sendo exatamente uma necessidade médica, é para os praticantes de exercícios de alta intensidade, como a hipertrofia, que precisam desse hormônio para conseguir resultados, tendo o exame para avaliação de sua taxa e análise de quanto que é necessário suplementar para ter o melhor desempenho possível de seus treinos.
Atitudes que influenciam na perda de testosterona
Para finalizarmos, é importante destacar que existem fatores que podem reduzir a produção de testosterona no seu corpo, isso sem contar que essas mesmas atitudes são prejudiciais à saúde e não são recomendadas.
A atitude mais grave para a redução da produção de testosterona é o alcoolismo, que afeta não apenas as quantidades do hormônio, mas também podendo gerar cirrose e outros problemas intestinais.
Pessoas que possuem doença hepática precisam sempre realizar exames para verificar se as suas doses estão normalizadas, pois elas podem ser afetadas, dependendo do grau de evolução da doença.