Você já ouviu falar do beijo grego?
Essa carícia erótica não tão incomum, mas ainda cercada de tabus por envolver estímulos orais no ânus da parceira, se tornou assunto da mídia graças à uma cena da série Girls, exibida pela HBO, onde uma das protagonistas recebe um belo beijo grego do parceiro.
Uma das preliminares sexuais menos conhecidas do público comum, o beijo grego pode ser muito estimulante tanto para quem dá como para quem recebe. Pode ser a porta de entrada para o sexo anal, aumentar a intimidade do casal e levar a sua parceira à loucura.
Descubra neste post o que é o beijo grego, como lidar com tema e aprenda a dar muito prazer para sua parceira com esta carícia. Confira.
O que é o beijo grego?
O beijo grego – de nome técnico anilingus – nada mais é que a prática de beijar, lamber e acariciar o ânus da sua parceira usando seus lábios e língua.
O que causa nojo e estranhamento para alguns homens pode, na verdade, ser um estímulo a mais para a sua parceira ter orgasmos intensos. Isso porque o ânus é uma região muito sensível e cheia de terminações nervosas, o que torna essa carícia ainda mais excitante e ideal para ser usada nas preliminares – principalmente se vocês forem fazer sexo anal.
Consentimento: será que minha parceira curte?
Em primeiro lugar, é preciso saber que o ânus é uma região que traz consigo um certo tabu e nem todas as mulheres curtem estímulos nesta área. Por isso, é preciso preparar o terreno e descobrir se ela curte a ideia de receber carícias no ânus.
É recomendável que já exista alguma intimidade e boa comunicação entre o casal. Além de conversarem sobre o assunto, uma dica é fazer sexo oral na sua parceira e delicadamente deslizar sua boca para a região anal. Se ela fizer algum tipo de objeção, deixe o beijo grego de lado.
Preparação: higienização é a palavra de ordem
Assim como no sexo anal, a higienização correta da área é fundamental, visto que ela é mais propícia ao acúmulo e proliferação de bactérias, sujeiras e odores desagradáveis.
Além disso, assim como nas outras práticas sexuais, o beijo grego também pode transmitir herpes, HPV e outras DST’s, o que torna a higienização ainda mais importante.
Água e sabão já dão conta do recado, já que a lavagem interna do ânus com duchas não é recomendada pelos médicos. Por isso, uma boa dica é chamar sua parceira para um banho juntos. Assim, enquanto vocês se higienizam, podem iniciar as carícias e ir esquentando o clima.
Como fazer o beijo grego?
Como tudo no sexo, é necessário construir um clima para deixar sua parceira relaxada.
Uma dica é começar com o sexo oral e lentamente descer em direção ao ânus. Cuide para que a sua língua esteja relaxada e que o beijo esteja com bastante saliva, quanto mais úmido, melhor.
Ao chegar ao ânus, comece com beijos molhados e com lambidas em toda a região erógena da sua parceira, alternando movimentos circulares com outros de cima para baixo.
Deixe que a sua parceira se acostume com a carícia e, conforme você sentir que ela está gostando, vá deixando as coisas mais quentes, aumentando a intensidade e velocidade do beijo grego. Conforme a excitação dela for subindo, você pode endurecer a língua e penetrar no orifício, fazendo movimentos de vai e vem.
Algumas posições favorecem o acesso à região anal e facilitam o beijo grego, como de quatro, 69 e com a mulher deitada de bruços, mas elevando levemente a bunda.
O beijo grego e o sexo anal
O anilingus é uma boa forma de introduzir o sexo anal na vida de um casal, funcionando como uma espécie de preparação para essa nova prática sexual, testando a região com calma e suavidade.
O toque quente, macio e úmido da língua no ânus é muito excitante e uma forma de ela se acostumar com estímulos na região, o que facilita a realização do sexo anal.
Mas é preciso deixar claro que nem sempre o beijo grego é uma preliminar para o sexo anal. Muitas mulheres que não gostam da penetração se privam do anilingus por achar que ele obrigatoriamente leva ao sexo anal. Uma boa conversa pode esclarecer as coisas e estipular os limites sexuais de cada um.
Beijo grego no homem
Está aí um tema que é tabu. Por preconceito ou não, muitos homens não permitem que suas parceiras toquem o seu ânus, o que é uma escolha individual e deve ser respeitada.
No entanto, é importante ressaltar que o beijo grego também pode ser muito prazeroso para os homens. Se você tiver vontade e sua parceira estiver disposta a fazer, experimente. Isso não diminuirá sua masculinidade e não mudará em nada sua orientação sexual.
Por fim, independente de quem dá ou recebe, é necessário comunicação e intimidade para que o beijo grego seja prazeroso. Como toda experiência nova, é necessário prática e tempo para descobrir o caminho da excitação e do prazer. Se você tem vontade e há consentimento, esqueça os tabus e experimente!
Qual a sua opinião sobre o beijo grego? Posta nos comentários!